Por Gustavo Andrade
Com a colaboração de Felipe Cruz, Hugo Vicunha, Cidmara Formenton e Guilherme Queiroz.
O livro “Roliúde, um romance picaresco, aventuroso e cinematográfico”, do escritor pernambucano Homero Fonseca, mistura cinema e cultura nordestina e dá vida ao enredo que a Colorado do Brás trará neste Carnaval. “Luz, câmera, ação… A Colorado apresenta: a ‘Roliúde’ no sertão'” é o nome do tema que está sendo desenvolvido pelo novo carnavalesco da casa, Leonardo Catta Preta. Sétima colocada no Grupo de Acesso em 2016, a Vermelho e branco busca seu espaço entre as escolas da elite. Sem perder o foco, a agremiação realizou o primeiro ensaio técnico geral, neste sábado (28), no Sambódromo do Anhembi.
Antes mesmo de o “esquenta” começar, a diretoria prestou homenagem ao intérprete Dom Marcos, que esteve no comando do carro de som da entidade por três carnavais (1986,1987 e 1988), e compôs uma das canções mais marcantes da história do Carnaval de São Paulo: “Catopês do milho verde, de escravo a rei da festa”, samba que levou a Colorado ao nono lugar do Grupo Especial, em 1988. Reeditada dez anos depois, a música deixou a Colorado no quinto lugar da UESP. Ao lado do intérprete oficial, Chitão Martins, Dom Marcos recebeu uma placa comemorativa e camiseta personalizada e relembrou a canção de 88. Na sequência, o grito de guerra indicou a abertura de mais um treino.
Um dos destaques do ensaio da Colorado foi o casal mirim de mestre-sala e porta-bandeira, Isis Crepaldi, (5 anos) e Carlos Matheus (7 anos). A menina começou no “Projeto Mulekada da Vila”, na Unidos de Vila Maria, o garoto teve aulas com a AMESPBEESP. A dupla fez sua estreia na passarela do samba.
Comissão de frente
Kelson Barros é quem coordena o time de bailarinos da comissão de frente. Ao Amantes, o artista revelou o desenvolvimento do trabalho e garante uma apresentação ousada para chegar no Grupo Especial. “Estamos trabalhando bastante para fazer uma ótima performance. O público vai se surpreender”, revelou.
Alas, casal e bateria
Com a letra na ponta da língua, os componentes se vestiram de vermelho e branco e cantaram bem o samba escrito por Thiago Morganti, Ronny P., Igor Vianna e Michel Mammoccio. Nossa equipe notou que algumas alas tiveram que acelerar o passo após o recuo dos ritmistas. O recém-chegado casal de mestre-sala e porta-bandeira, Ruhanan e Ana Paula, apresentou um bailado elegante ao ostentar o símbolo do pavilhão.
A opinião do público
Vitor, analista de sistemas, falou com nossa equipe e deu sua opinião sobre o ensaio. “Gostei, achei legal e eficiente. O enredo é inovador. A escola fará uma ótima apresentação”, comentou.
A voz do componente
Para o funcionário público Renato, da “Ala da Pipoca”, o ensaio foi favorável. “Foi ótimo. Estamos nos fortalecendo para fazer uma ótimo desfile e assim brilhar no Grupo Especial”, finalizou.
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