Por Gustavo Andrade
Com a colaboração de Felipe Cruz, Hugo Vicunha, Tiago Bombonatti e Cidmara Formenton
Um prato servido a um deus egípcio, as festas da Roma Antiga, a prática da antropofagia e muitos outros banquetes importantes na história da humanidade serão mostrados no desfile da Rosas de Ouro. A escola será a sétima a se apresentar no dia 24 de fevereiro com o enredo “Convivium. Sente-se à mesa e saboreie”, do carnavalesco André Machado.
Enquanto a data não chega, a agremiação vem treinando bastante para fazer bonito na passarela do samba. Neste sábado (14), a Rosas realizou seu primeiro ensaio técnico no sambódromo e chamou a atenção de quem estava nas arquibancadas. A comunidade veio afiada e cantou constantemente.
Na concentração, os componentes ouviram o hino da Roseira e relembraram canções de carnavais passados. O intérprete recém-chegado, Royce do Cavaco, soltou o grito de guerra e convidou os integrantes a cantarem o samba-enredo dos compositores Aquiles da Vila, Guiga Oliveira, Fabiano Sorriso, JC Castilho, Marcus Boldrini, Salgado Luz, Rapha SP e Vaguinho.
Comissão de frente
Com o novo coreógrafo Oyama Queiroz, anunciado em maio, o grupo apresentou passos suaves e bem entrosados. Queiroz promete levar à passarela do samba um esplêndido espetáculo, mas preferiu não revelar a dança oficial. O artista já passou por diversas agremiações de São Paulo e do Rio de Janeiro e reúne uma série de prêmios.
A apresentação das alas e da bateria
As cores azul e rosa estampavam as camisas de cada um dos componentes das diversas alas, muitas delas coreografadas. Uniformizados, eles não perderam o canto e nem a evolução. A “Bateria com Identidade”, do mestre Rafael Oliveira, agitou e fez o público cantar e vibrar por toda a avenida. As famosas paradinhas também foram executadas e caminhões ocuparam o espaço em que estarão as alegorias no dia do desfile.
Das arquibancadas lotadas, o público teve a oportunidade de presenciar os casais de mestre-sala e porta-bandeira, que bailaram fantasiados. Visivelmente, o primeiro casal, Marquinhos e Isabel, teve que driblar o vento que fazia na pista.
A opinião do público
O analista de planejamento Rafael Cardoso é um apaixonado pelo Carnaval de São Paulo e acredita que a Roseira tem alguns pontos a melhorar. “Eu achei a bateria cadenciada, mas a evolução estava pesada por conta do samba. A harmonia estava boa, mas acredito que vão melhorar nos próximos ensaios”, disse.
A voz dos componentes
A bibliotecária Renata Gracyane, 35, veste a camisa da Rosas há 17 anos e, em conversa com nossa equipe, revelou a emoção de sair mais um ano pela escola. “A energia estava maravilhosa e, com certeza, este ano teremos uma boa colocação, se Deus quiser!”, conclui.
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